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nanopay’s next-generation technology to aid in Brazil’s payment revolution

Brazil’s payment revolution is drawing a lot of attention these days, and for good reason. Brazil is the largest economy in Latin America, and has become a beacon for fast paced change, and digital transformation. 

Brazil is a developing country with unusually high bank account maintenance fees and transfer fees, with more than 70% of Brazilians still using cash as their primary payment method. This may seem troubling, but when viewed through an innovation lens, this realization can be seen as a great opportunity. 

nanopay has recently expanded its global payment operations and as part of that expansion, joined ABRACAM, a Brazilian association for foreign exchange brokers. To learn more about our expansion into Brazil, I sat down with nanopay’s VP, Global Payment Operations, Carlos Garcia, a cross-border payment expert who also happens to be Brazilian!

Kyle: Firstly, can you tell me more about ABRACAM? Who does the Association represent, and why are they important to the Brazilian market? 

Carlos: The Associação Brasileira de Câmbio (ABRACAM) is the Brazilian Association of Foreign Exchange Banks and Brokers. It is a not-for-profit organization that historically represents foreign exchange financial institutions operating in Brazil, and now also includes niche banks and companies specializing in financial infrastructure. Brazil’s banking system has traditionally been protected, and the large banks are not fond of competition…something we see here in Canada as well. ABRACAM provides Brazilian brokers a voice, and enables an otherwise uncoordinated group of competitors to compete with the big banks, which still own the majority of the market. This is not just beneficial to brokers, but also for small and medium-sized enterprises (SMEs) and consumers. Competition is a good thing; it provides options, encourages innovation, and leads to cost reductions for the end-consumer.

Kyle: The payments industry in Brazil seems to be changing pretty rapidly. What’s the current state of payments in Brazil, what changes are we seeing at the moment, and how will this affect the industry as a whole? 

Carlos: Everything with respect to payments in Brazil has changed in the last few years. The price of payments has dropped, the use of mobile payments has exploded, and Brazil is now even introducing QR codes for mobile payments, similar to what the mobile payment apps have done in China.

Brazil is now working to implement a real-time rail (RTR) to enable instant payments. This is something that the big banks have fought against, but the government has made it a goal for 2020, and will be rolling out by November of this year. This will be a game changer for Brazilians and facilitate a lot of benefits for the greater population. The government now has its eyes on open banking and is looking to see that implemented within the next few years. This is likely scaring the banks, as these changes mean more competition and a lot more innovation– which can be difficult for these large, sometimes antiquated, organizations.

Kyle: Can you tell me a little more about the real-time rail? Doesn’t Brazil already have faster payments? 

Carlos: Yes, Brazil was one of the first countries to have almost-instant payments with the introduction of Electronic Available Transfers (TED) (*account to account transfers) in 2002. While the transfers happen in minutes, the system has a lot of limits, and only works during bank hours. The new system – called PIX – will be functional 24/7, 365 days a year, and will be fully collateralized. PIX will enable extremely cheap payment fees, and also enable the possibility of sending payments using aliases like phone numbers and email addresses (no need to know the recipient details, like account information). This is in addition to the use of QR codes and contactless payments for retail or P2P use cases.

This will change Brazil for the better, but could also come with some new issues, like those surrounding fraud.

Kyle: Where does a Canadian company like nanopay fit into the mix? 

Carlos: nanopay’s platform is built using hybrid blockchain technology that combines the best features of blockchain and conventional databases. The result is a secure, tamper resistant, high performance platform designed to offer the infrastructure to support a country’s multi-currency payment system. Our network of partners gives us access via APIs to new and legacy payment systems in other countries. This means that we can provide global reach to Brazilian entities such as banks, brokers, and fintechs, as well as connect to the domestic PIX platform. We can offer an “all in one” faster payment solution.  

One of the most important aspects when implementing a faster payments rail is customer protection. Payments done in a real-time environment are irrevocable, so the technology required to execute those payments needs to be powerful enough to perform all the required fraud prevention and AML checks – and still execute the payment in seconds. 

Additionally, nanopay’s technology makes us uniquely positioned to scale alongside any partner. We can enable further functionality i.e. digital wallets, but also have future-facing capabilities when the partner is ready to take the next step. Long story short, regardless of how the Brazilian market develops, nanopay can grow alongside them.

* To read the interview in Portuguese, please refer to the translation below.

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Tecnologia de próxima geração da nanopay contribuirá com a revolução do pagamento no Brasil

A revolução nas formas de pagamento do Brasil vem atraindo muita atenção nos dias de hoje, por boas razões. O Brasil é a maior economia da América Latina e referência em mudanças aceleradas e transformação digital. 

O Brasil é um país em desenvolvimento com taxas extraordinariamente elevadas de manutenção e transferência bancárias. Mais de 70% dos brasileiros ainda usa o dinheiro em espécie como principal método de pagamento.  Isso pode parecer preocupante, mas, quando visto pelo viés da inovação, pode se tratar de uma grande oportunidade. 

A nanopay recentemente expandiu suas operações de pagamento global e, como parte dessa expansão, filiou-se à Associação Brasileira de Câmbio, ABRACAM. Para saber mais sobre nossa expansão no Brasil, encontrei-me com o vice-presidente de Operações Globais de Pagamento da nanopay, Carlos Garcia, especialista em pagamento transfronteiriços, que inclusive é brasileiro!

Kyle: Em primeiro lugar, poderia nos falar mais sobre a ABRACAM? Quem a Associação representa e por que ela é importante para o mercado brasileiro? 

Carlos: A Associação Brasileira de Câmbio (ABRACAM) é a entidade que representa as corretoras e os bancos de câmbio exterior. É uma organização sem fins lucrativos que historicamente vem representando instituições financeiras voltadas ao câmbio exterior em funcionamento no Brasil, e agora também compreende bancos de nicho e empresas especializadas em infraestrutura financeira. Tradicionalmente, o sistema bancário brasileiro tem sido protegido, e os grandes bancos não gostam de concorrência, algo que também observamos aqui no Canadá. A ABRACAM dá voz às corretoras brasileiras e permite que um grupo de concorrentes, que de outra forma não se organizaria, consiga competir com os bancos de grande porte, que controlam a porção majoritária do mercado. Isso é benéfico não só para as corretoras, mas também para as pequenas e médias empresas (PMEs) e para os consumidores. A concorrência é algo bom: ela oferece opções, incentiva a inovação e proporciona custos reduzidos ao consumidor.

Kyle: O setor de pagamentos brasileiro parece estar mudando com grande rapidez. Qual é o atual estado das modalidades de pagamento no Brasil, que mudanças podemos perceber agora e como isso afetará o setor de forma geral? 

Carlos: Tudo o que diz respeito a pagamentos no Brasil mudou nos últimos anos. O preço dos pagamentos caiu, o uso de pagamentos por dispositivos móveis explodiu e o Brasil está introduzindo até códigos QR para pagamentos por dispositivo móvel, semelhante ao que os aplicativos de pagamento móvel têm feito na China.

Atualmente, o Brasil vem trabalhando para implementar a tecnologia RTR (real-time rail, ou “via em tempo real”, em tradução livre) para permitir pagamentos instantâneos. Isso é algo que os grandes bancos têm combatido, mas o governo estabeleceu uma meta para 2020, e a tecnologia será lançada em novembro deste ano. Este será um divisor de águas para os brasileiros, pois facilitará uma série de benefícios para a população geral. O governo agora está com os olhos voltados para o open banking, e pretende implementá-lo nos próximos anos. Isso provavelmente é algo que assusta os bancos, pois essas mudanças trazem uma concorrência maior e muito mais inovação, o que pode ser difícil para essas organizações de grande porte, que muitas vezes são antiquadas.

Kyle: Pode me falar um pouco mais sobre o RTR? O Brasil já não possui pagamentos rápidos? 

Carlos: Sim, o Brasil foi um dos primeiros países a oferecer pagamentos quase instantâneos, quando implementou a Transação Eletrônica Disponível (TED, disponível nas transferências entre contas bancárias) em 2002. Apesar de ser possível realizar transferências em questão de minutos, o sistema possui várias limitações, e só funciona durante o expediente bancário. O novo sistema, chamado PIX, funcionará 24 horas por dia, 365 dias por ano, e terá garantia total. O PIX permitirá a adoção de taxas de pagamento extremamente baixas, e também a possibilidade de enviar pagamentos usando pseudônimos, como números de telefone e endereços de e-mail (não será preciso saber detalhes sobre o destinatário, como informações sobre sua conta). Isso sem falar do uso de códigos QR e de pagamentos contactless nas compras de varejo e P2P.

Isso mudará o Brasil para melhor, mas também pode vir a introduzir novos problemas, como aqueles relacionados a fraudes.

Kyle: Onde uma empresa canadense como a nanopay se encaixa? 

Carlos: A plataforma da nanopay foi construída com uma tecnologia de blockchain híbrido, combinando os  melhores recursos do blockchain e dos bancos de dados convencionais. O resultado é uma plataforma segura de alto desempenho e resistente a adulterações, projetada para oferecer uma infraestrutura capaz de suportar o sistema de pagamento multicambial de um país. Nossa rede de parceiros nos dá acesso via API a sistemas de pagamento novos e antigos em outros países. Isso significa que podemos oferecer alcance global a entidades brasileiras, como bancos, corretoras e fintechs, bem como conexões à plataforma PIX local. Conseguimos oferecer uma solução mais rápida de pagamento com todas as opções inclusas.  

Um dos aspectos mais importantes da implementação de soluções de pagamento rápido é a proteção ao cliente. Pagamentos realizados em ambientes de tempo real são irrevogáveis. Por isso, a tecnologia necessária para efetuar esses pagamentos precisa ser poderosa o suficiente para executar todas as medidas preventivas contra fraudes e verificações de ALD necessárias — e ainda efetuar o pagamento em segundos. 

Além disso, a tecnologia da nanopay nos coloca em uma posição diferenciada, pois podemos nos adaptar ao tamanho de qualquer parceiro. Podemos disponibilizar outras funcionalidades — como carteiras digitais, por exemplo —, bem como recursos voltados para o futuro, para quando nosso parceiro estiver pronto para dar o próximo passo. Para resumir, a nanopay pode crescer junto com o mercado brasileiro, independentemente da forma como ele venha a se desenvolver. 

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